Gig Economy X Freelancer: qual a diferença entre os dois?

Entre todas as mudanças proporcionadas pelo crescimento do mercado está a própria organização do trabalho. Novas tecnologias foram criadas e elas modificaram a forma como os profissionais atuam. É o caso da Gig Economy, que mudou o mercado freelancer. Você sabe qual a diferença entre os dois conceitos? Vamos ver!

Freelancer x Gig Economy

Longe de serem termos opostos, podemos dizer que nos dias de hoje eles se complementam. Isso porque Gig Economy é um conceito que abrange o freelancer. É como se fosse o cenário onde os “players” freelancers irão atuar.

O Gig Economy reúne profissionais para desempenhar uma determinada função em um período de tempo sem vínculo formal empregatício. Veja mais claramente abaixo:

Freelancers

O termo freelancer tem origem remota dos tempos medievais, pois esse profissional já era muito comum nessa época. O freelancer trabalha por conta própria, vendendo seu serviço a uma empresa ou pessoa física, mas sem ter qualquer vínculo formal e empregatício.

Hoje em dia o termo ficou mais conhecido devido às características do capitalismo atual. Até pouco tempo, trabalho era sinônimo de emprego, uma vez que a rigidez das leis empregatícias determinava a forma como as empresas contratam.

No entanto, com o afrouxamento dessas leis e as possibilidades que o mercado atual passou a ter, com novas demandas, os profissionais podem cada vez mais trabalhar por conta própria. Há, inclusive, empresas que preferem contratar freelancers. E, como parte desse desenvolvimento, surge o Gig Economy.

Gig Economy

O mercado Gig Economy possibilita uma nova forma de contratar freelancers. Ele oferece meios para que esses profissionais independentes encontrem trabalho e executem conforme queiram. Por isso, há enormes vantagens para os dois lados.

O freelancer determina o quanto irá trabalhar, quando e de que local. Ele tem uma garantia de poder trabalhar e desempenhar uma tarefa dentro das suas próprias regras. Por outro lado, as empresas economizam com os recursos, como materiais para o trabalhador, além, claro, de dispensarem as pesadas taxas que um funcionário assalariado acarreta.

O futuro do freelancer e do Gig Economy

O que falamos aqui não se trata de uma tendência que pode mudar o mercado. Trata-se, na verdade, de uma realidade que impõe uma mudança. As empresas e profissionais precisam saber que isso já funciona.

O Intuit Research, uma empresa de consultoria que realiza pesquisas de mercado estipulou o crescimento desse mercado. Segundo ela, até 2020, 40% dos trabalhadores americanos estarão dentro do modelo Gig Economy. É um número bastante impressionante.

Podemos dizer que cada vez mais o mercado de trabalho caminha para uma desfragmentação e fim do vínculo empregatício. Não se trata de uma previsão porque já é realidade. As empresas economizam e os trabalhadores ganham em flexibilidade.

Além disso, vale lembrar que, embora os contratos sejam em grande parte por tempo determinado, o lucro pode ser muito maior do que um assalariado. Hoje, o custo de um empregado para uma empresa é o dobro do salário que paga a ele. Contratando por meio do Gig Economy, ela paga menos do que na CLT e o trabalhador pode ganhar mais, ou seja, é o melhor dos mundos para os contratos de trabalho.

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